Problema do Lixo em terrenos baldios, no Cajuru e Éden

Por Leonardo Zamignani

 Ao dar uma simples volta pelos bairros do Cajuru e Éden é possível notar um excesso de lixo jogado pelas ruas, principalmente em terrenos baldios onde o mato e o lixo tomam conta de todos os espaços. Muitas pessoas reclamam do governo por essa situação do lixo pelas ruas, mas será só culpa do poder publico?

 Muitos casos parecem muito mais falta de educação de algumas pessoas sem consciência, do que descaso das autoridades. Nota-se moveis velhos, eletrodomésticos  e até resíduos industriais espalhados pelos terrenos baldios da região, oque acaba se tornando um problema de saúde publica, já que é sabido por todos que lixo a céu aberto acaba virando criadouros para o ¨mosquito da dengue¨, e os casos da doença vem crescendo muito na cidade nos últimos meses.

 A prefeitura anunciou em edital na ultima semana que 12600 novos contêineres serão colocados nas ruas num prazo de 120 dias, após sair a licitação para a empresa vencedora, isso deverá ocorrer até o próximo dia 13 de maio. Essa empresa que vencer a licitação, também ficará responsável por recolher os detritos jogados pelas ruas e terrenos da cidade. Mas sem a consciência das pessoas para a conservação do ambiente, será difícil que qualquer empresa consiga sanar esse problema.

 A maior parte da população dos bairros não aprova a atitude das pessoas que não tem a consciência e jogam seus dejetos nas vias publicas, afinal existe lugar correto para esse descarte, como no caso dos eletrônicos, por exemplo, que diversas empresas cooperativas recolhem esses utensílios e reciclam aproveitando suas peças que ainda estão em bom estado, como afirma o morador Abel Apolinário ¨ É uma falta de consideração de quem faz isso, porque pode causar doenças nos próprios moradores, e existe lugar certo para jogar, a culpa não é só do governo, cada um precisa fazer a sua parte ¨, afirrmou o morador do Cajuru.  

Melhorar nossa cidade é uma questão de consciência de cada um de nós, afinal não adianta ficarmos reclamando o tempo todo, se não fizermos a nossa parte no local onde vivemos.